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terça-feira, 1 de outubro de 2013

"Quero justiça e ela presa", diz pai de menor agredida pela mãe

O encontro do Cidadeverde.com com o mecânico João Eduardo dos Santos Nascimento, 29 anos, aconteceu nesta terça-feira (01), na praça da Bandeira, no Teatro de Arena, centro da capital. Acompanhado da mãe, e das duas filhas, ele fazia compras para melhor acolher as crianças no novo lar. Uma tem quatro anos. Já a mais nova tem um ano e três meses e está com fraturas nos dois braços, nas duas pernas e em um dos ombros. A acusada da violência: a mãe das crianças, ex-companheira de João Eduardo, que teve guarda destituída por acusação de maus-tratos. 
Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde e Geísa Chaves
“O laudo médico apontou que a minha filha mais nova estaria sofrendo maus tratos desde os seis meses de idades. Ela já tinha até ‘calos ósseos’ de tanto apanhar. Na primeira vez que fui denunciar no Conselho Tutelar IV pediram para dar outra chance a mãe delas”, conta o pai.


O mecânico revela que os vizinhos sempre passavam informações sobre violências. A mãe das meninas tem apenas 20 anos e é estudante. As agressões aconteciam no bairro Cidade Leste. O caso foi registrado na Delegação de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).


“Quando vi o estado da menina, só pensei em tomar [a criança] dela [mãe]. Não dá mais. Os vizinhos dela dizem que em finais de semana ela [a estudante] deixavas as meninas sozinhas para ir beber com atual companheiro dela”, revela João Eduardo.



O mecânico informou ainda que a mãe das meninas alegava que os maus-tratos eram provocados por uma irmã da estudante. “A irmã dela também foi quem denunciou ela. Ela mora longe. Não tinha como fazer mal a menina. A única coisa que quero é justiça. Que ela responda pelo que ela fez e que seja presa”, desabafa.
Avó paterna desconfiava
Elisa Amália dos Santos Nascimento Ferreira, 53 anos, dona de casa, sempre questionou a ex-nora sobre os hematomas na neta mais nova. “Perguntava o que eram, principalmente um roxo em uma das mãos dela. Ela disse que a pequena bateu na porta do carro de um amigo. Mas ela sempre ficava nervosa e saia de perto”, conta.
“O que mais revolta é que meu filho já tinha denunciado e o Conselho Tutelar pediu que desse outra chance. E olha o que aconteceu com a minha neta”, revolta-se a dona de casa. 
Durante as oitivas
A delegada Marcela Sampaio revelou ao Cidadeverde.com que ao ouvir a garota de quatro anos sobre as agressões se surpreendeu com a espontaneidade da criança. “Quando perguntei porque a irmã dela estava assim ela me disse: ‘foi minha mãe que jogou ela em cima da cama e deu um soco’”, contou.


Além das fraturas, a criança de um ano e três meses também apresenta um dos olhos roxo. O caso ganhou publicidade quando a menina foi internada no Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina. 




Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação Lívio Galeno
redacao@cidadeverde.com

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