O
ex-presidente Lula descartou hoje (8) qualquer possibilidade de se
candidatar à Presidência da República este ano para “acabar com a
boataria” de que poderia substituir a presidenta Dilma Rousseff (PT) nas
eleições de outubro.
“Não sou candidato. Não tenho como ir a um cartório e registrar que não sou candidato. Minha candidata
é Dilma Rousseff”, afirmou, em entrevista coletiva a um grupo de
blogueiros, no Instituto Lula, em São Paulo. “Dilma tem competência,
todas as condições políticas e técnicas para fazer o Brasil
avançar. Ela é, disparadamente, a melhor pessoa para ganhar estas
eleições. Já fiz minha tarefa, o que tinha de fazer. Já me dou por
realizado”, acrescentou.
A declaração do ex-presidente ocorre dias após pesquisa Datafolha indicar queda na popularidade e nas intenções de voto
da petista e sinalizar que boa parte do eleitorado se mostra disposta a
votar em um candidato apontado por ele. Lula falou sobre o assunto
antes de abrir o espaço para as perguntas dos blogueiros. Ele disse que
tem evitado dar entrevistas para que suas declarações não sejam
utilizadas para fazer “intriga” com a sua sucessora no Planalto.
“É preciso que a gente, ao sair da Presidência, saiba ser ex-presidente. Não dar palpite, tomar cuidado para não brigar. A tendência natural é o criador e a criatura se digladiaram. Não houve na imprensa quem não tivesse vontade de fazer intriga”, declarou. Segundo ele, o papel de ex-presidente exige dele mais reflexão do que quando estava na Presidência da República.
Ainda na fase introdutória da entrevista, o ex-presidente voltou a criticar os veículos de comunicação brasileiros,
que, segundo ele, pioraram do ponto de vista da “liberdade” e da
“neutralidade”. “Tivemos a discussão da neutralidade na internet. Agora
tem de ter a campanha pela neutralidade nos meios de comunicação. Tem de
ser verdadeiro, contra ou a favor, mas que a verdade prevaleça”,
criticou.
“É preciso que a gente, ao sair da Presidência, saiba ser ex-presidente. Não dar palpite, tomar cuidado para não brigar. A tendência natural é o criador e a criatura se digladiaram. Não houve na imprensa quem não tivesse vontade de fazer intriga”, declarou. Segundo ele, o papel de ex-presidente exige dele mais reflexão do que quando estava na Presidência da República.
FONTE:
Congresso em Foco
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