Entrevistado da sexta-feira no Corinthians, Fábio Santos
comentou o empréstimo de Emerson para o Botafogo, que depende apenas da
troca de documentos entre os clubes. Para o lateral esquerdo, o
atacante começou a se despedir em agosto do ano passado, quando publicou
a foto de um beijo em um amigo.
O "selinho" em Isaac Azar, divulgado pouco após uma partida em que havia saído de campo resmungando com o técnico
Tite, não foi bem digerido por boa parte da torcida. E não ajudou o
futebol do atacante, que não conseguiu marcar nenhum gol desde então -
sua última bola na rede foi em julho.
Questionado sobre o peso da foto,
Fábio Santos não hesitou. "Ah, sem dúvida. O Sheik era um dos caras
mais queridos pelo torcedor, e a gente sabe que a maior zoação que tinha
era contra os são-paulinos, o negócio do Bambi. Deu margem para todo
corintiano ser zoado. Sem dúvida, atrapalhou bastante. A tolerância que
tinha do torcedor deixou de existir. Pesou bastante", afirmou.
Revelado pelo São Paulo e amigo de Emerson, o lateral disse ter ficado livre
das brincadeiras. "Não, sobrou mais para ele mesmo. Fui zoado de Bambi
dez anos no São Paulo. Vir para cá e ser chamado de Bambi é demais",
sorriu, fugindo do apelido baseado no alce da Disney.
Por causa da negociação com o Botafogo, o atacante não aparece no
centro de treinamento desde a semana passada. E deve estar adorando a
demora nas tratativas, de acordo com o bem-humorado Fábio Santos. "Foi a
coisa de que ele mais gostou. Já faz uma semana que não treina. Se
puder demorar um pouco mais, vai gostar mais ainda."
O camisa 6 manteve o tom de brincadeira ao dizer que espera que o
amigo apareça para se despedir. Ele só não confirma presença em uma
eventual festa de adeus na casa do atacante em Alphaville. "Minha mulher
não vai deixar", disse, surpreso com a pergunta do motivo: "ah, por
quê?".
FONTE:
Terra
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