Goverdo do Estado do Piauí

Goverdo do Estado do Piauí
Governo do Estado do Piauí

domingo, 6 de abril de 2014

Vasco e Flamengo empatam: rubro-negros levam vantagem

Um tempo para cada lado, igualdade no placar e, no fim, vantagem rubro-negra para a finalíssima. Este foi o panorama do primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, no clássico entre Vasco e Flamengo, empatado em 1 a 1, gols de Rodrigo e Paulinho. Donos da melhor campanha, os rubro-negros têm a vantagem de outro empate no segundo jogo, no próximo domingo, para ser campeão carioca pela 33ª vez na história. Ao Vasco apenas a vitória dá a taça.
Antes do jogo, as equipes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao ator José Wilker, rubro-negro e falecido neste sábado. As torcidas aplaudiram e o telão informou o motivo da homenagem.
Para o clássico, Jayme de Almeida teve um problema de última hora: João Paulo, com problemas médicos, acabou vetado. Frauches, zagueiro, acabou improvisado na posição. No meio de campo, Everton foi poupado, permaneceu no banco. Lucas Mugni foi o seu substituto. No Vasco, Adilson Batista não teve maiores problemas.
O jogo
De bobo, no entanto, o técnico vascaíno não tem nada. Ainda mais quando uma taça está em jogo. De início, o Vasco já começou o clássico explorando as jogadas pelo lado direito, em cima de Frauches, zagueiro dublê de lateral-esquerda improvisado no Flamengo.
Após uma ou duas tentativas, ficou claro: o caminho seria mesmo por ali, com Everton Costa a mil por hora. Aos dez minutos, o atacante foi por ali, passou como quis por Frauches e cruzou forte, para a grande área. Samir jogou para escanteio.
Na cobrança, Douglas bateu com o capricho que lhe é característica. Pelota rodopiando pelo ar e enganando Felipe, que saiu em falso na grande área. Sorte de Rodrigo, que vinha como uma flecha pelo ar e, com cabeçada certeira, mandou a bola beijar a trave superior e, depois, o chão. Mesmo que Rodrigo Castanheira, o auxiliar da primeira fase, estivesse no jogo, não haveria como negar: gol do Vasco. 1 a 0.
A vantagem do Flamengo se dissipara e o time, até então mais pacato, tentou ir ao jogo. Mas encontrou dificuldades. Era um Vasco aguerrido, com a sede de acabar com a sina diante do maior rival e disputando cada bola. Guiñazu, símbolo maior dessa garra, dava carrinho, chutava bola e ainda dava bronca no árbitro com naturalidade. O Vasco imperava no Maracanã.
Aos 24 minutos, Edmilson ganhou disputa pela esquerda com Wallace e Léo, entrou na área e chutou de canhota. Felipe defendeu no chão e, no rebote, Everton Costa quase tocou para o gol, mas Frauches tirou para escanteio.
A pressão vascaína surtia efeito. O Flamengo não explorava o jogo pelos cantos e embolava no meio, com Márcio Araújo, Luiz Antonio e Mugni muito mal em campo. Os rubro-negros, apáticos, assistiam à luta e à organização vascaína. Havia pouco a fazer. Aos 45 minutos, Everton Costa arrancou pelo lado direito, de novo, mas, na área, se jogou. Cartão amarelo por simulação, algo que seria preponderante para o clássico na segunda etapa.
Na volta do intervalo, Jayme modificou o Flamengo. Sacou Lucas Mugni e pôs Gabriel em campo. O camisa 17 foi para o lado esquerdo, ajudando Frauches, e Paulinho seguiu para o meio. Mas a vontade rubro-negra já era outra. E o vascaínos começaram a se abalar.
Everton Costa, aos dois minutos, fez falta em Frauches pelo lado esquerdo da defesa vascaína. Merecia o segundo amarelo, mas o árbitro recusou. Os rubro-negros o cercaram e de nada adiantou. Na cobrança para a área, a bola passou por todos na grande área. E a torcida do Flamengo, na arquibancada, se inflamou.
Da beira do gramado, Adilson Batista pareceu sem reação ao ver Everton Costa, intempestivo, fazer nova falta aos dez minutos, sobre Frauches. Desta vez, não houver perdão. Segundo cartão amarelo e rua. Jayme, então, se ligou. Como diria Giovanni Improtta, personagem famoso de José Wilker, o tempo ruge e a Sapucaí é grande. Jayme aproveitou o momento.
De imediato, tirou Frauches e colocou Everton em campo. A torcida se inflamou. O Vasco se acuou. Aos 15 minutos, Everton avançou pelo lado esquerdo e, livre na grande área, cruzou na mão de Martín Silva. Incômodo na arquibancada. Mas cessado segundos tempos.
Foi quando Paulinho, ali pela intermediária, armou o chute. Era longe. Mas foi um golaço. No canto esquerdo superior de Martín Silva. 1 a 1. 'Felomenal', diria Giovanni Improtta. O jogo, enfim, tomara ares de decisão.
Preocupado, Adilson Batista tirou Reginaldo, um atacante, e pôs Fellipe Bastos, volante, para reforçar a marcação de um time abatido psicologicamente e com menos um em campo. Mas o jogo ficou pegado. Faltas pelo meio de campo, chegadas fortes. Árbitro perdido.
Jayme percebeu, então, que Léo, já com um cartão amarelo, abusava da força nas divididas. Por precaução, o substituiu. Negueba entrou para ocupar a ponta esquerda. Gabriel foi para o meio e Luiz Antonio, para a lateral direita. O Flamengo girava o posicionamento.
Ao Vasco, então, coube se conter em seu campo, buscar contra-ataques ou jogadas de bola parada. Aos 24 minutos, Douglas cobrou falta na área e Pedro Ken mandou por cima. Aos 33 minutos, Fellipe Bastos cobrou outra falta e o xará Felipe mandou para escanteio.
Então, o jogo se enrolou. O Flamengo diminuiu seu ímpeto, o Vasco aumentou o poder de marcação, mas sem ter criação. Ficou, mesmo, por aí. Provocações na arquibancada, gritos mútuos. Mas o suspense continua, mesmo, para o próximo domingo.

Fonte: ESPN

Nenhum comentário:

Postar um comentário